17 de fev. de 2022

"Urbanicídio": a AGM precisa prevenir o interior

 Para que as cidades do interior não cresçam sem planejamento e de forma desordenada, como se dá na Capital, é de vital importância que ações preventivas sejam adotadas imediatamente. 





16 de fev. de 2022

A balada dos urbanicidas

A esperança salvadora é o veto do prefeito Rogério Cruz. Espera-se que prevaleça o bom senso e que o pacote da eutanásia de Goiânia, aprovado pela Câmara Municipal, seja devolvido. Está nas mãos do prefeito evitar este urbanicídio.



Os arautos do dejetório


A coluna de hoje vai no compasso binário, onde estultos se arvoram em donos da cidade, arrotando xenofobia e moralismo expelido pelos poros de suas ignorâncias. Apiedo-me dos tais. Sei que o mal não está comigo. São imbecis.

Caso 01 - Recebi mensagens questionando: "Você mora em Catalão. Por que se mete nas coisas de Goiânia?". Simples: porque sou cidadão goianiense. E também tenho residência aí. E porque, como jornalista, fiz mais por esta cidade do que muitos que teriam a obrigação de fazê-lo, inclusive vereadores. Eu e os meus amigos e companheiros de "Goiânia Urgente" ajudamos a fazer essa cidade melhor. Demos vez e voz aos seus cidadãos. E só não moro aí porque não consigo. Acabaram com a cidade, com a qualidade de vida, com a beleza. Mataram as flores, liberaram edificações de forma desregrada. A especulação imobiliária continua mandando e desmandando na vida da nossa Capital. Os seus agentes a constroem, destruindo. Enriquecem, matando-a. Não há controle nas edificações. A cidade não anda. Não tem como andar. Um carro por habitante. Há muito lixo. Há pouca segurança. Estou sempre aí, mas vivo em Catalão e o motivo é um só: aqui tenho o que está em extinção aí: a qualidade de vida.

Ainda sobre o "você mora em Catalão, por que se mete aqui", indago: se você mora aí, porque se mete nas coisas, por exemplo, do país? Ah, porque você é brasileiro. Eu também sou. O mesmo direito que você tem de falar do Brasil, eu tenho o de falar de Goiânia. Aí é o Brasil onde vivi, onde tenho residência, onde nasceram as minhas filhas e a maioria dos meus netos.

Falo, sim, dos crimes contra Goiânia. Discordo dos vereadores pelas lambanças que fizeram e fazem, agindo em defesa de interesses outros, longe do interesse público. Há, na Câmara, gente boa, qualificada, mas a maioria já se mostrou nas raias da incompetência, do desconhecimento, transpirando interesses inconfessos. Mas, tal qual o cágado sobre a árvore, estão ali porque foram colocados. Infelizmente, ao longo da história, o eleitor tem sido o maior crime eleitoral.

Caso 02 - Outro pergunta o que tenho contra o prefeito. Nada, oras. Discordar não é ser contra o cidadão circunstancialmente prefeito.. Discuto ideias, não debato pessoas. Disse ao Tony Carlo, amigo e grande jornalista e que é o secretário de Comunicação do Paço, que espero do prefeito Rogério Cruz o veto aos pontos dissonantes do Plano Diretor de Goiânia, pois há ali autorizações absurdas que levarão a cidade ao imobilismo e à perda da sua alma, restando como selva de pedra, sem vida, com cimento correndo em suas veias. 

É o que, morando em Catalão, ou em Londres, Quixeramobim, Nova Iorque, Faina ou Arapiraca, espero do prefeito de Goiânia. Ele pode - e seria justo se o fizesse - dar uma repaginada no novo Código Tributário da Capital, revendo IPTU/ITU, e vetar as cláusulas abusivas do novo PDG, aprovadas pela maioria dos vereadores - a mesma maioria que disse não, quando se propôs que fosse ouvido o povo. 

A quem interessar possa. Jornalista não tem que estar contra e nem a favor de nada. Tem apenas que expor os fatos como eles são. Eu o tenho feito ao longo de 59 anos. A Câmara de Goiânia errou vergonhosamente contra o povo. O prefeito do mesmo modo errará, se não vetar os crimes contra a cidade contidos no malfadado plano diretor. O goianiense ficará grato. Eu também.

  


15 de fev. de 2022

A balada dos infiéis 02

 A esperança é a de que o prefeito Rogério Cruz, em nome da vida da cidade, da moral e dos bons costumes, vete uma lei que matará Goiânia a médio prazo. Aperte o play.



14 de fev. de 2022

A balada dos infiéis


Após a subserviência no abusivo aumento do IPTU, mais uma vez a Câmara Municipal de Goiânia legisla contra o goianiense. Aprovou um Plano Diretor para a cidade e o fez sem sequer ouvir ouvir os cidadãos que pagam os seus subsídios e verbas complementares. É sobre isso o que vou conversar com você.



 

9 de dez. de 2021

Síndrome da China?

O governo de Joe Biden promove, hoje (9) e amanhã (10), a Cúpula pela Democracia Virtual, para a qual foram convidados representantes de mais de 100 governos, assim como ativistas, jornalistas, líderes do setor privado e outros membros de destaque da sociedade civil. Por conta da pandemia, as reuniões serão realizadas remotamente.

A ideia é que a cúpula sirva de plataforma para que os líderes "assumam novos compromissos, reformas e iniciativas" sustentadas por três pilares: a defesa da democracia contra o autoritarismo, a luta contra a corrupção e o respeito aos direitos humanos.

É um encontro sobre democracia, só que nada democrático. Mr. Biden deixou de fora alguns países importantes, casos da China, Rússia e Arábia Saudita, que teriam sido excluídos por desrespeitarem os direitos humanos.

Ora, eles deveriam estar lá justamente por causa disso. Seria um bom momento para tentar enquadrá-los dentro das regras da Declaração Universal dos Direitos Humanos, documento que completa 73 anos nesta sexta, 10 de dezembro. Cabe aduzir que Paquistão e Filipinas também têm exatamente um histórico nada exemplar nessa questão e foram chamados a participar. Além dos ricos barrados, estão fora da lista do Mr. Biden: Venezuela, Nicarágua, Cuba, Bolívia, El Salvador, Honduras, Guatemala e Haiti.

O interessante é que, em relação à Venezuela, ele convidou o Juan Guaidó, líder da oposição e que decidiu não ir só. Está levando com ele as comandantes antigovernistas Berta Valle, da Nicarágua, Rosa María Payá, de Cuba. O Brasil está na lista de convidados.

Biden está na alça de mira do mundo. O seu mal ajambrado encontro transpira dois odores: o se não está comigo, está contra mim e o da distinção em dois grupos: o das democracias e o dos demais.

Ele promove isso num momento em que a própria democracia do seu país vive uma séria crise. Autoridades eleitas estão renunciando, ante a intolerância brutal e crescente nas instituições, indo de conselhos escolares, departamentos de polícia, a prefeituras. Sem se falar no que anda ocorrendo nos Estados, cujos parlamentos estão aprovando leis que limitam o acesso das pessoas às cédulas, tornando mais difícil a ida dos eleitores às urnas.

Vejo aí, também, uma desesperada tentativa de se tentar devolver a Tio Sam a estrela de Xerife do Mundo, estrela de prata e que virou lata, com falsa aparência, com falso brilho.

Que mal o aflige, Biden? Síndrome da China?

8 de dez. de 2021

Eleições 2022: Pesquisa Quest/Genial: Lula 46, Bolsonaro 23, Moro 10...

 No segundo turno, Bolsonaro perderia para Lula ou Moro ou Ciro 

Divulgada nesta quarta-feira, 8, a pesquisa Quest/Genial de intenção de voto para presidente, com as projeções em ambos os turnos. No primeiro, em um dos seus cenários, o ex-presidente Lula (PT) lidera com 46%, contra 23% do atual presidente, Jair Bolsonaro (PL). Na terceira posição, Sérgio Moro (Podemos) aparece à frente de Ciro Gomes (PDT), com 10%; Ciro tem 5%. João Dória (PSDB-SP) aparece com 2% e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), com 1%. Confira.

1º turno

Esta é uma sondagem estimulada em quatro cenários, onde são mostradas cartelas com os nomes dos candidatos. Eis os números:

Cenário com Lula, Bolsonaro, Moro, Ciro, Doria, Pacheco e D’Avila

  • Lula: 46%

  • Bolsonaro: 23%

  • Moro: 10%

  • Ciro: 5%

  • Doria: 2%

  • Pacheco: 1%

  • D’Avila: 1%

Cenário com Lula, Bolsonaro, Moro e Ciro; sem Doria, Pacheco e D’Avila

  • Lula: 47%

  • Bolsonaro: 24%

  • Moro: 11%

  • Ciro: 7%

Cenário com Lula, Bolsonaro, Ciro e Pacheco; sem Moro, Doria e D’Avila

  • Lula: 48%

  • Bolsonaro: 27%

  • Ciro: 8%

  • Pacheco: 2%

Cenário com Lula, Bolsonaro, Ciro e Dória, sem Moro, Pacheco e D’Avila

  • Lula: 47%

  • Bolsonaro: 27%

  • Ciro: 7%

  • Doria: 5%

2º turno

Aqui a intenção de voto também é estimulada e avalia o “mano a mano” em sete cenários.  

Cenário com Lula e Bolsonaro

  • Lula: 55%

  • Bolsonaro: 31%

Cenário com Lula e Moro

  • Lula: 53%

  • Moro: 29%

Cenário com Lula e Ciro

  • Lula: 54%

  • Ciro: 21%

Cenário com Lula e Dória

  • Lula: 57%

  • Dória: 14%

Cenário com Lula e Pacheco

  • Lula: 58%

  • Pacheco: 13%

Cenário com Moro e Bolsonaro

  • Moro: 34%

  • Bolsonaro: 31%

Cenário com Ciro e Bolsonaro

  • Ciro: 39%

  • Bolsonaro: 34%

Aprovação do governo Bolsonaro

O presidente Bolsonaro conseguiu reduzir a queda na sua popularidade, com o aumento da aprovação do seu governo junto a dois públicos importantes: os mais pobres, que recebem até dois salários mínimos, e os evangélicos.

  • Negativo: 50%

  • Regular: 26%

  • Positivo:  21%

A sua reprovação tem índice mais alto na região Nordeste, onde 61% dos eleitores avaliam negativamente a sua gestão. As maiores aprovações estão nas regiões Sul e Centro-Oeste, com a avaliação positiva de 26% dos entrevistados.


Quo vadis

Alexandre Baldy e a pulga que incomoda

Goiás tem Bolsonaro na sua briga interna. Ele está ingerindo diretamente no processo eleitoral goiano, impondo situações que devem movimentar o panorama político estadual. O pivô da polêmica é o ex-deputado federal goiano Alexandre Baldy (PP-GO). 

Ex-secretário de Transportes Metropolitanos do Governo Dória, Baldy estava praticamente dentro da equipe econômica de Paulo Guedes - seria o interlocutor do ministro com o Congresso -, mas teve a sua nomeação vetada pelo presidente. Pensou-se que por causa do governador paulista, adversário de Bolsonaro nas urnas do ano que vem, mas não. O entrave é a ligação de Baldy com o governador Ronaldo Caiado, em cuja chapa de reeleição o ex-deputado quer figurar como candidato a senador.

Ocorre que Bolsonaro tem o seu candidato ao governo goiano - o deputado federal Vítor Hugo -, a quem virá apoiar, pessoalmente, na campanha. Os próprios dirigentes nacionais do PP teriam informado ser a ligação com Caiado, e não com Dória, a razão do veto e que Baldy, caso queira entrar na equipe de Guedes, teria que romper com o govenador goiano e se anunciar candidato ao Senado, na chapa de Vítor Hugo. Cabe a Baldy decidir pra onde vai. Aguardemos os próximos capítulos

Desdobrando a conversa, a posição manifestada pelo presidente já desmonta, também, a propalada versão de que Gustavo Mendanha, prefeito de Aparecida de Goiânia e que também pretende disputar o governo goiano, estaria "bolsonarizando". Por que iria ele para a ala do presidente, se este tem candidato próprio a governador? 

Na tela, os "Quo vadis" I e II. 

22 de nov. de 2021

Major em dia de Recruta Zero

Assisti a um vídeo recente do deputado estadual goiano Major Araújo. Dias atrás, em carro de som estacionado diante do Palácio Pedro Ludovico, sede do governo goiano, ele despejou impropérios contra o governador Ronaldo Caiado. Usou como pano de fundo a questão da remuneração e reivindicações dos policiais militares. Lembrou-me de quando, na escola, alguém lançava ofensas e desaforos em outro, culminando com o famoso "te pego lá fora". Pois é. Assim pareceu o ridículo quadro por ele encenado. Em seu logorréico e verborrágico discurso houve excesso de ofensas e falta de decoro. "Desça aqui,vagabundo. Desce aqui, Caiado vagabundo... Desce aqui, canalha... Você sempre diz: o bandido, ou muda de Estado ou muda de vida. Político vagabundo, também, ou muda de Estado ou muda de vida... Fora, Caiado... traidor, safado..." - um linguajar vulgar, chulo, comum aos palanquistas, um palavrório que satisfaz apenas a trupe. Caiado - e nenhum ser racional - jamais desceria para viver um bate-boca estéril, estúpido, grotesco. O major sabe do respeito que tenho por ele, mas não há como concordar com a sua infeliz postura. Um discurso sério constrói credibilidade e tem o respeito do opositor. Aí será conversa de gente grande, educada, comum aos seres urbanizados. Nesse infeliz (e caricato) episódio, o major não faltou com o respeito apenas ao governador, mas também a si próprio.

11 de set. de 2020

Mais de 60% dos catalanos aprovam o Governo Caiado

Caiado: 62,28% de aprovação em Catalão
Catalão aprova a administração de Ronaldo Caiado. A média da avaliação é de 62,28%. De acordo com os números levantados pela pesquisa Contato, 41,73% dos catalanos apontam o seu governo como bom; 41,10% acham que é regular: e apenas 17,16% disseram ser ruim.
Com um ano e meio de administração, assumindo um Estado quebrado, com a sua capacidade de endividamento esgotada e com a arrecadação reduzida por conta de excessiva renúncia fiscal, Ronaldo Caiado foi colocando a casa em ordem e tem três fortes pilares a dar forte suporte à sua administração: primeiro, baniu a corrupção, com a aplicação de programas austeros; segundo, simultaneamente, recuperou e ampliou a capacidade de atendimento da rede de saúde e, terceiro, também ao mesmo tempo, devolveu a segurança aos goianos, reduzindo acentuadamente os índices de violência no Estado.
Governador e médico, marcou e continua marcando pontos no comando da rede de enfrentamento à covid-19, e, hoje, Goiás é um dos Estados com um dos menores índices negativos nesta pandemia que assola o país.

BOLSONARO

Os catalanos também opinaram sobre a administração do presidente Jair Bolsonaro. Para 42,58% o seu governo é bom; para 30,08%, é regular. Outros 27,33% acham-no ruim. A média de aprovação do presidente é de 57,62%. A pesquisa Contato ouviu 472 eleitores

24 de mai. de 2020

Eleições 2020: Ouvidor exporta "laranja" para Catalão


Alô, amigos. Ouço, por aí, alguém falando em mudança. Alguém falando em cidade humana, cidade feliz, cidade de todos. Só pode ser alguém que não é daqui, alguém que não conhece a cidade, pois Catalão sempre foi humana e feliz. Sempre foi uma cidade de todos. Neste Goiás, lugar melhor não há para se viver. 

Vejo aí uma certeza: ter lema propondo o que a cidade já tem e já é, só pode ser gente de fora, gente que nunca votou aqui.

Este é um ano perigoso, onde sequer sabemos se a vida voltará ao normal. Nesse contexto de incertezas, mudar rumos é perigoso. Recomendável que continuemos em frente, e, para isso, a experiência do comandante do barco é indispensável, é fundamental.

Olho com desconfiança certas candidaturas, principalmente a de Elder Galdino, do MDB, onde o verdadeiro candidato é o irmão Onofre, que é prefeito de Ouvidor. Este, caso o irmão vença, será o prefeito de fato. E aí transferirá o título para cá e se lançará candidato a deputado estadual por Catalão. Esse seria o plano, o projeto. É a chamada Operação Cavalo de Tróia.     

É, amigos, nesta eleição - e está bem explícito isso - tem laranja emedebista no pedaço. A mudança que eles falam é de Ouvidor para cá. Querem vender gato por lebre, mas estão enganados, se pensam que o catalano é bobo. Aliás, bobo é quem pensa isso.

Sobre essa velha cantilena de mudança, o povo catalano já se decepcionou, em 2012, e sabe, muito bem, que não se troca de cavalos no meio da correnteza. E até porque a cidade já é humana, feliz e de todos.    













11 de mar. de 2020

Os carrascos não dormem


Ele processou mais de 100 companheiros de imprensa. Fez e faz disso meio de intimidação. No meu caso, fui um dos seus consultores de marketing. Pagou o meu trabalho com dinheiro ilícito. Reclamei, processou-me. Imperador, contou com o beneplácito de decisões que puniram a vítima: eu, obviamente. Fui condenado a pagar, por danos morais, R$200 mil reais de indenização, (a maior de Goiás) a um senhor que responde a quase meia centena de processos por corrupção e que até preso foi. Os meus recursos? Simplesmente, não foram providos. 

Mandaram que todos os meus bens fossem tomados, bem como o dinheiro em conta. Como nada tenho, nada puderam levar. "Acabemos com ele, então" - deve ter sido este o ajuste feito, pois pediram o confisco de 30% da minha aposentadoria, o envio do meu nome para o Serasa, mais a apreensão de minha carteira de habilitação, passaporte e cartões de crédito. O juiz, o mesmo que me condenou, deferiu a retenção compulsória de parte da minha aposentadoria, mas negou as demais pretensões. 

O advogado do ex-governador quer receber honorários, hoje, por conta da correção e juros, em torno de 160 mil. Marconi quer receber mais de 600 mil. A alegação é de que o meu débito é de natureza alimentar - precisam dele para comer

Soube que há decisões nesse sentido e eu as tenho como erro, pois o único confisco, cabendo, inclusive, detenção, é o débito da pensão alimentícia - e isso não tem nada a ver com verba de caráter alimentar. Mais: os proventos de aposentadoria são impenhoráveis vide art. 833, IV e parágrafo segundo, do novo Código de Processo Civil.

Caráter alimentar, mais do que para o ex-governador e rábulas, tem a minha aposentadoria, pois dela dependo para me manter (pagar aluguel, comida, comprar medicamentos etc), e todos sabem muito bem quais são os valores pagos pelo INSS.  

Pela redação do art. 833, inciso IV, "são impenhoráveis os vencimentos, subsídios, os soldos, os salários, os proventos de aposentadoria...". Pelo parágrafo segundo do mesmo artigo, o disposto acima não se aplica à hipótese de penhora para pagamento de "prestação alimentícia", independente de sua origem. In suma, honorário advocatício, apesar da natureza alimentar, não equivale à pensão alimentícia.

Já alcançamos a primeira vitória. O advogado Luciano Almeida de Oliveira obteve tutela antecipada e, em decisão preliminar, o Desembargador Luiz Eduardo de Sousa determinou a suspensão dos efeitos da decisão confiscatória, até que se julgue o agravo por nós interposto. 

Acredito que a decisão do juiz a quo será reformada, pois está clara a maldade na intenção dos autores da ação. Com 72 anos, eu ficaria, até o dia da minha morte, pagando a natureza alimentar alegada pelos tais abastados senhores. 

P.S. - Tomando até aposentadoria de velho, Marconi?