9 de jul. de 2025

Nem raposas, nem galinhas. É hora de povo nas ruas

A economia brasileira tenta dar sinais de vida. O PIB cresceu acima do esperado em 2024, o agronegócio mantém seu vigor e o consumo das famílias ainda sustenta parte da atividade. Mas há um teto sombrio visível sobre esse crescimento — e ele se chama Congresso Nacional.

O Brasil precisa urgentemente de reformas estruturais. Uma reforma tributária ampla e justa, que simplifique impostos e destrave investimentos. Uma reforma administrativa, que reduza privilégios e torne o Estado mais eficiente. E uma reforma política, que diminua a fragmentação partidária e acabe com a indústria das emendas e do toma-lá-dá-cá.

Mas nada disso anda. E o motivo é simples: os responsáveis por mudar o sistema são justamente os que se beneficiam dele.

No Congresso, o jogo é outro. O foco não é o país — é o próprio mandato. Em vez de discutir o Brasil do futuro, discutem-se verbas, cargos, emendas bilionárias e disputas de poder. O sistema premia o clientelismo e penaliza quem ousa desafiar o status quo.

Enquanto isso, o país cresce pouco, com juros altíssimos, inflação resistente, indústria sufocada e serviços públicos que não entregam o básico. O setor produtivo segue engessado. O investidor hesita. E o povo espera.

O Brasil não precisa de mais discursos. Precisa de ação. E para isso, é preciso coragem política — e pressão popular.

Porque não haverá um novo Brasil sem um novo Congresso. E isso começa no voto — mas também na vigilância, na cobrança e na mobilização da sociedade.

Povo que não se mexe se confessa satisfeito. As coisas não podem continuar como estão. É hora de ir às ruas, não por falsos líderes, mas pelo Brasil.


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