22 de abr. de 2019

Brasil em liquidação. Quem dá mais?


Amigos, o Brasil caminha para uma crise institucional. Os três pilares da República foram solapados pela sordidez das ações dos seus próprios componentes. O amanhã promete ser sombrio.

Os peraltinhas barbados do presidente continuam a publicizar as suas flatulências mentais. O próprio pai copia o vandalismo verbal e, via redes sociais, mobiliza os seus sicários digitais em ataque ao vice-presidente Mourão, já temendo tê-lo como concorrente, em 2022. A calçá-lo contra os fardados está o guru do desastre vigente, Olavo de Carvalho. 

O Sr. Bolsonaro, que ainda não assumiu de fato o comando do país, já está pensando na reeleição. É muita pretensão, ambição e irresponsabilidade. Em tempo: Mourão é o único lúcido nessa patacoada da direita, que em nada difere dos atentados à moral e aos bons costumes por conhecidos meliantes de esquerda.

Na esteira do desgoverno, o ministro Guedes, da Economia, esconde os estudos que embasam a reforma a Previdência. No escuro, dificilmente a coisa vai andar. Daí a permanente defesa da tese de que a reforma deve passar por referendo, caso seja aprovada, o que já se desenha como impossível. 

Não bastasse o país estar parado e com o custo de vida disparado (basta passar em supermercados e farmácias etc.), na busca de dinheiro a qualquer modo, temos a nos rondar o fantasma da privatização silenciosa de estatais estratégicas. 

O ministro Guedes não nega que as vendas ocorrerão. Disse que uma delas, será grande surpresa. Seria a Caixa Econômica Federal, já removida da gestão do FGTS e, consequentemente, sem aportes para bancar a sua carteira habitacional. Além da CEF, estarão no menu de vendas a Petrobras, a BR Distribuidora, a Eletrobrás e os Correios.

Uma observação que se faz necessária. O nosso ministro da Economia é banqueiro e a capitalização das aposentadorias,  se passada a reforma, cairá nas mãos dos bancos - um deles o BTG Pactual, fundado pelo próprio e que se beneficiou de reforma previdenciária idêntica à realizada no Chile.

O Brasil vai mal e não se vê lucidez naquele em que 57 milhões de brasileiros acreditaram. Não há transparência e os problemas se avolumam. Como de costume, para os molecotes travessos do clã, a culpa é da imprensa. Pai e filhos falam pelo pódice. Daí coisa boa não sai.

P. S. - O arquivamento da ação contra o Antagonista e a Crusoé não significa fim da censura. Ela continuará enquanto o inquérito permanente não for revogado pelo pretenso dono do STF. Toffoli e Moraes deveriam estar presos, por atentado ao Estado de Direito. .