12 de fev. de 2015

São José do Rio Preto, como eu amo você!

Mário Luiz
Adib Munis em trabalho
externo ao vivo

Mário Luiz,
baita
comentarista,
grande
caráter.
Mário Alves de Mendonça. Abaixo, o estádio que levava o seu nome

O estádio ficava na Vila Santa Cruz,
em frente à minha casa

A demolição do estádio em 1994. É uma história triste.
Só podia ter políticos no meio


As reminiscências dos tempos de rádio afloram toda vez que aciono o dial para ouvir alguma coisa. Nada é melhor do que o rádio, onde a imaginação nos leva a passear, sempre com coisas boas e final feliz.

Dias atrás falei aqui de momentos de São José do Rio Preto, onde, ainda criança, cantava no Clube da Cirandinha, comandado pelo meu futuro mestre Adib Muanis. Era um programa da PRB-8, Rádio Preto, cujo auditório lotava nas manhãs de domingo para ver quem ia para o trono. Fui várias vezes, não tantas quanto Carlos Gardim, menino que venceu o concurso que dava direito a gravar um disco de verdade – na época, em 78rpm.

Está aí uma boa pauta para os jornais e telejornais da cidade. Por onde andaria Carlos Gardim? O que faz?  Vamos reconstruir a história desse  programa . Contar a história de Adib, de Mário Longhi, com o seu violão elétrico a nos  acompanhar com o seu regional, do Tarugo, o baterista. 

A história do rádio em Rio Preto é rica, muito rica. Chamava a atenção a existências de famílias inteiras no circuito. Na família Toledo só tinha “feras”, dentre elas o Roberto, hoje Bob Toledo, e o Marinaldo, gente boa que só.

Comecei ali, nos anos 60, na Difusora. Adib Muanis comandava. Eu fazia locução na madrugada,  auxiliando o titular do programa, Virgílio de Marco Britto, que viveu aqui em Goiás.  Durante o dia, fazia rádio-escuta, coletando notícias nacionais e internacionais para os noticiosos (apresentados por Nelson Luiz) e para os programas esportivos.

Tínhamos um timaço nessa área -  já contei aqui que o Gil Gomes era um dos nossos narradores. Daquela turma, o mais solícito  era o Hitler Fett. Foi repórter, narrador, comentarista. Nunca teve problemas com o nome. E nem deveria ter. Não é o nome que faz a pessoa, mas o contrário.  É um cara fora de série.

Vivi novamente bons tempos quando fui para a Rádio Independência. Aquilo era uma academia do rádio. Zacharias Fernandes do Valle, Petrônio de Ávilla, Celso Martinelli, Sérgio Carvalho, Jose de Alencar, Nelson Antônio, Vislei Bossan, o verdadeiro nome de  Mário Luiz, um de nossos comentaristas. Só tínhamos “feras”, além do Mário, casos do  Hitler Fett, do grande Alberto Cecconi e do “paizão” Alexandre Macedo.  

Isso  sem contar as boas do José Guerreiro, que veio de Presidente Prudente e torcedor apaixonado pela Prudentina. Como ao América chamávamos de “Diabo rubro”, o Guerreiro bolou um programa de humor no esporte. A “Engraxataria do Diabolino”.

Voltarei ao assunto. Vou tentar rever essa turma. Boas lembranças temos dos nossos bons tempos na querida São José do Rio Preto. Vai valer a pena trazer tudo isso de volta.

 
Este é Alberto Cecconi,
também dono de jornal

Alexandre Macedo, de terno branco,
durante discurso de Jânio Quadros,
então presidente da República

Roberto "Bob" Toledo