Moro e o Brasil têm pressa. Maia, não. Nenhuma |
A violência campeia, a bandidagem migra país afora, molecotes vítimas das escolas virtuais de violência cometem barbáries contra próprios amigos de colégio, bandidos assaltam, matam, a droga impera e nós estamos presos em casa, pois o Estado tem se mostrado impotente perante o crime. Vivemos na pátria do medo.
Moro açoda Maia, porque este também é servidor público e este, ao se sentar sobre o que é de urgência, negligencia e mantém sob risco a incolumidade de quem tem o dever de bem representar. Demora injustificável. Havendo qualquer discrepância no pacote do ministro, que o Parlamento a corrija. Se a lei não é boa, que a melhorem. Estão lá para isso. O que não se aceita é crivo pessoal sobre o que pode ou deve ou não ter caráter de urgência.
É preciso sacudir o Parlamento. O país não pode ficar a reboque de vaidades, veleidades e de apegos ao poder. É obrigação do legislador prover o Estado de dispositivos que lhe permitam cuidar dos interesses dos seus cidadãos.
Maia deveria ler sobre os maias e aprender que não se pode ter tudo sob controle, pois o mundo não depende só dele. Ah, e que nada é pessoal e que todos devemos fazer o máximo esforço, lutar até à exaustão, pois a causa é de todos. E que devemos ser impecáveis com as nossas próprias palavras, para haver coerência entre o que pensamos e o que dizemos.
Fica a lição. De graça.
P.S. - "A arrogância vem antes da queda". (provérbio alemão)