Praça da República, onde, em 1968, as músicas do serviço de alto-falantes do Pedro Castilho embalavam as noites dos enamorados |
Dos vereadores e amigos Carlos Machado, Lúcio Cacciari e Venâncio Lima Ferreira. Dos amigos Antônio e César Díspore. Do Antônio Frezarim, do Dr. Roberto Lima e do Dr. Vicente Celso Quáglia, à época diretor da Fafica.
Catanduva da Beth Chimello, da Celina Manzano, das irmãs Braccio, da Yara Bailão e da Sílvia Bochini. Da Lurdinha Fávero e da Hermínia. Do Pedro Nechar, do Mistinho Magoga do Ico Ceneviva pai e filho e do Paulo Brochetto.
Matriz de São Domingos, Catanduva |
Catanduva do Loirinho, massagista co Grêmio (pé de vento) e do saudoso Mamita. Do Leitão, do Milton Flores e do Sérgio Buchianeri. Do Eddie Frey, do Pedro Monteleone e do Libânio Paxá. Do grande amigo e saudoso Altino Rossi.
Catanduva, a terra amada da Zola Dian, dos Grandizolli, do Guido Broglia (Farmácia Radar), e do dr. Quelhas e sua Policlínica. Do Bar do Bid, da Panificadora Belém e da Cabana, do Jorge Biazolli. Do Flórida, na Brasil, em frente à Drogasil, o point da cidade.
Carnaval 68; 50 mil pessoas agitavam a Rua Brasil |
Na foto da abertura da I Exposição Pecuária e Industrial de Catanduva, vemos Lola Martin; o Sargento Adriano, do Tiro de Guerra; Carmem Sílvia Ribeiro, Rainha da Exposição; o prefeito Borelli; a Miss São Paulo, Mariluce Facci; o vereador Venâncio, presidente da Câmara Municipal; atrás dele, Sílvio Leonardi; Alberto Canonici (pai do grande Walker Blaz) e Edmilson Chiodini. Esta foto foi capa da revista A Feiticeira.
Catanduva, 1968, ano da "morte" dos nossos Catanduva Esporte Clube, o Expressinho, e Botafogo Futebol Clube, o Fantasma da Vila, mas não sem antes vivermos a emoção do último Cata-fogo, em 20 de agosto, no estádio Rufino Rodrigues, em Pindorama. O derby terminou ôxo. Ambos morreram sem poder contar vantagem.
O Catanduva de 1968. Em pé, Luiz Valente, Jair, Neguito, Pompeu, Quarenta e Alexandre. Agachados, Barrinha, Reynaldo, Pachá, Tatá e Serginho. Em 1969, Serginho me procurou em Goiânia e eu o apresentei à diretoria do Vila Nova. Ele foi campeão goiano e a grande sensação da temporada.
Estavam na Terceira Divisão - hoje, seria a A-3 -, mas eram dois bons times. O "Expressinho"(assim denominavam o alvirrubro) se servia do Estádio Sílvio Salles, onde hoje temos o shopping da cidade. O Bota fazia os seus preparativos no Estádio Antônio Stocco, na Vila Rodrigues, daí "Fantasma da Vila".
Botafogo1968: Maizena, Chaninha, Zanelatto, Paulo César, Jurandir e Nelson Fubá. Agachados: Ti, Godinho, Leocádio, Bica e Diamante. |
No "Fantasma", eu gostava muito do futebol do Godinho, goleador de primeira. Leocádio, idem. Há dois anos, passeava com o Jota Machado por Higienópolis e eis que encontramos Leo, outra máquina de fazer gols. Maizena, goleiraço, pegava tudo. Também no Bota eu conheci outro ótimo goleiro, Marcos Lazarin, a quem fui reencontrar em Goiânia, lecionando Antropologia na Universidade Federal de Goiás. E tinha também o Chimelinho, que foi estudar Medicina aí na nossa conceituada faculdade.
Catanduva, 1968, novembro, eleições municipais. João Righini, engenheiro do Departamento de Estradas de Rodagem (hoje, Dersa), foi escolhido prefeito, num ano em que o MDB começava a se fortalecer no interior de todo o país. Em Catanduva, Constante Frederico Ceneviva, o Ico, comandava o "Manda Brasa". A Arena era mais forte na cidade e tinha em Orlando Zancaner o seu líder maior na região. Righini venceu. Pedro Nechar, o vice.
Catanduva, um mês depois. Eu me lembro do companheiro Álvaro Costa, da Voz de Catanduva, cuidando de montar o "time" que iria nos representar no programa Cidade x Cidade, do Sílvio Santos, na TV Tupi de São Paulo. O duelo seria com Birigui.
Cidade x Cidade. Mariluce Facci, Miss São Paulo 1968, desfila, representando Catanduva |
Cidade x Cidade. Sílvio Santos entrevista a Rainha do Carnaval Amália Marangoni. Ao lado o companheiro Álvaro Costa, da Voz de Catanduva |
Fomos derrotados no dia 07 de dezembro, Seis dias depois, 13, a ditadura militar endurece o jogo com a edição do Ato Institucional No. 5, o draconiano AI-5. Era o instrumento que faltava para a ditadura suprimir os direitos políticos de dissidentes e intervir nos Estados e municípios. Vade retro.
P.S. - Voltarei com passagens outras desta terra musical do Roscopholes, New Sound e dos Sorcerers. E do nascimento do Grêmio Esportivo Catanduvense, do qual, com muita honra, sou um dos fundadores.