Mário Luiz |
Adib Munis em trabalho externo ao vivo |
Mário Luiz,
baita
comentarista,
grande
caráter.
Mário Alves de Mendonça. Abaixo, o estádio que levava o seu nome |
O estádio ficava na Vila Santa Cruz, em frente à minha casa |
A demolição do estádio em 1994. É uma história triste. Só podia ter políticos no meio |
As
reminiscências dos tempos de rádio afloram toda vez que aciono o dial para
ouvir alguma coisa. Nada é melhor do que o rádio, onde a imaginação nos leva a
passear, sempre com coisas boas e final feliz.
Dias atrás
falei aqui de momentos de São José do Rio Preto, onde, ainda criança, cantava
no Clube da Cirandinha, comandado pelo meu futuro mestre Adib Muanis. Era um
programa da PRB-8, Rádio Preto, cujo auditório lotava nas manhãs de domingo
para ver quem ia para o trono. Fui várias vezes, não tantas quanto Carlos
Gardim, menino que venceu o concurso que dava direito a gravar um disco de
verdade – na época, em 78rpm.
Está aí uma
boa pauta para os jornais e telejornais da cidade. Por onde andaria Carlos
Gardim? O que faz? Vamos reconstruir a
história desse programa . Contar a
história de Adib, de Mário Longhi, com o seu violão elétrico a nos acompanhar com o seu regional, do Tarugo, o
baterista.
A história
do rádio em Rio Preto é rica, muito rica. Chamava a atenção a existências de
famílias inteiras no circuito. Na família Toledo só tinha “feras”, dentre elas
o Roberto, hoje Bob Toledo, e o Marinaldo, gente boa que só.
Comecei
ali, nos anos 60, na Difusora. Adib Muanis comandava. Eu fazia locução na
madrugada, auxiliando o titular do
programa, Virgílio de Marco Britto, que viveu aqui em Goiás. Durante o dia, fazia rádio-escuta, coletando
notícias nacionais e internacionais para os noticiosos (apresentados por Nelson
Luiz) e para os programas esportivos.
Tínhamos um
timaço nessa área - já contei aqui que o
Gil Gomes era um dos nossos narradores. Daquela turma, o mais solícito era o Hitler Fett. Foi repórter, narrador,
comentarista. Nunca teve problemas com o nome. E nem deveria ter. Não é o nome
que faz a pessoa, mas o contrário. É um
cara fora de série.
Vivi
novamente bons tempos quando fui para a Rádio Independência. Aquilo era uma
academia do rádio. Zacharias Fernandes do Valle, Petrônio de Ávilla, Celso
Martinelli, Sérgio Carvalho, Jose de Alencar, Nelson Antônio, Vislei Bossan, o
verdadeiro nome de Mário Luiz, um de
nossos comentaristas. Só tínhamos “feras”, além do Mário, casos do Hitler Fett, do grande Alberto Cecconi e do
“paizão” Alexandre Macedo.
Isso sem contar as boas do José Guerreiro, que
veio de Presidente Prudente e torcedor apaixonado pela Prudentina. Como ao América
chamávamos de “Diabo rubro”, o Guerreiro bolou um programa de humor no esporte.
A “Engraxataria do Diabolino”.
Voltarei ao assunto. Vou tentar
rever essa turma. Boas lembranças temos dos nossos bons tempos na querida São
José do Rio Preto. Vai valer a pena trazer tudo isso de volta.
Alexandre Macedo, de terno branco, durante discurso de Jânio Quadros, então presidente da República |
Roberto "Bob" Toledo |